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O Palmeiras venceu o América-MG e assegurou classificação para a final da Copa do Brasil, mas a atuação do time chamou atenção, principalmente durante o primeiro tempo, quando a equipe comandada pelo português Abel Ferreira teve dificuldades para criar. Na próxima terça-feira (5), o alviverde tem pela frente o primeiro jogo da semifinal da Libertadores, contra o River Plate.

No podcast Posse de Bola #87, Mauro Cezar Pereira afirma que a chance de o Palmeiras superar a equipe argentina para chegar à final da Libertadores é retomar o jogo reativo que havia funcionado logo na chegada de Abel ao comando do time, como nos jogos sob o comando do interino Andrey Lopes, esperando o adversário para explorar os contra-ataques.

A chance do Palmeiras contra o River é encaixar o chamado jogo reativo, que proporcionou os melhores momentos do time com Andrey Lopes, o Cebola, e com o Abel Ferreira, porque o River é provável que o Palmeiras jogando atrás, esperando e dando a bola, fique com a bola, jogue com a posse circulando, tentando entrar, fechado, com velocidade, Rony e vamos que vamos. De repente, o Palmeiras assim consegue vencer o jogo, é possível, analisa Mauro Cezar.

Não vai partir para o embate de igual para igual querendo a posse de bola, eu não acredito nisso, que o time não está preparado, entendo que existam vários obstáculos que o Abel Ferreira tem que lidar com ele, surto de Covid, contusões, não tem muito tempo para treinar, mas também acho que poderia ser um pouco mais do que de novo lateral na área e dependendo de individualidades. Se eu não falo isso eu seria incoerente, porque eu critico os técnicos brasileiros justamente por isso, completa.

O jornalista afirma que entende os problemas que o técnico português teve até o momento para preparar o time, com pouco tempo para treinar, jogos seguidos e desfalques causados por lesões e casos de Covid-19 no elenco, mas esperava o time apresentando mais nas duas partidas do confronto com o América-MG.

Não estou dizendo que o Abel Ferreira não sabe fazer, nunca vai fazer, não, ele pode ser até campeão de tudo, mas a constatação é essa, a gente vê o quê? O Palmeiras jogando contra o América-MG, e o primeiro tempo uma coisa medonha, não teve nada, o outro jogo também o Palmeiras tem volume, finalizou, mas não criava claras chances de gol, e o América um time que quando tomou o gol acabou, um time inofensivo quando tomou o gol, não tinha força, não tinha qualidade, diz Mauro Cezar.