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O Atlético-MG venceu o primeiro jogo diante do River Plate no Monumental de Núñez pelas quartas de final da Libertadores, com um gol marcado pelo argentino Nacho Fernández, ex-atleta do River, e assistência de Hulk, jogador que tem sido decisivo na temporada.

Em sua participação no UOL News Esporte, Mauro Cezar Pereira afirma que o Atlético-MG mais uma vez ficou na dependência do talento individual de alguns de seus jogadores e apresentando problemas coletivos que poderiam ter complicado a partida na Argentina.

O Atlético-MG continua sendo um time muito dependente de seus valores individuais. Ontem o Hulk de novo foi decisivo. A assistência dele é um lance que não é qualquer jogador que consegue, de cabeça ele ajeita a bola com perfeição para o ótimo arremate do Nacho. Sempre tem as digitais do Hulk nos gols e nas jogadas do Atlético-MG que resultam em vitórias, como tem sido, diz Mauro Cezar.

O Atlético-MG tem um time que eu acho que não de se permitir, não deve aceitar jogar contra o River Plate atual no Monumental sem público e ser tão encurralado, dominado e flertar tanto com o gol adversário, porque foram várias situações de perigo contra o Atlético-MG. É pouco, o Atlético-MG tem que ter mais imposição, tem que ter o controle do jogo, ou seja, não posso permitir que o adversário fique o tempo todo finalizando, completa.

Apesar do resultado positivo do Galo fora de casa, Mauro Cezar alerta que o confronto está em aberto e lembra a disputa da temporada passada diante do Palmeiras, quando o time dirigido por Marcelo Gallardo fez dois dos três gols que precisava no Allianz Parque e por pouco não levou a decisão da vaga para os pênaltis.

Essa é uma eliminatória que não está definida, porque 1 a 0 e um placar pequeno e o River, embora tenha sofrido baixas, na temporada passada nós vimos do que é capaz o Marcelo Gallardo, diz o jornalista.

O Atlético-MG precisa ter um desempenho melhor, porque 1 a 0 numa situação dessas é muito perigoso porque dá uma sensação de uma vantagem que pode ser desmanchada com um gol e aí passa a ser o contrário, por conta do gol fora. É uma vantagem bem razoável, mas não está decidido e é bem perigoso porque dá às vezes uma falsa sensação de que está encaminhado e não está. O River Plate é muito perigoso, mas o Atlético-MG tem condições totais de avançar, conclui.