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O Atlético-MG lidera o Brasileirão e tem pela frente hoje o vice-líder Palmeiras, em uma semana na qual os dois têm compromissos importantes pelas quartas de final da Libertadores e decidindo em casa. Uma das dúvidas é se o técnico Cuca utilizará na partida o atacante Hulk, que tem sido decisivo para o Galo na temporada, com mais uma assistência para gol na última quarta-feira diante do River Plate.

No podcast Posse de Bola #151, Mauro Cezar Pereira destaca a importância de Hulk para o time atleticano e questiona quantos pontos e gols o Atlético-MG teria deixado de somar se não pudesse contar com o jogador.

O Hulk carrega o time do Atlético-MG. Se você tira o Hulk, imagine o Atlético-MG sem o Hulk, o que teria acontecido? A quantidade de pontos que o Atlético-MG não ganharia, de gols que não teria marcado. Os gols que ele faz, passes que ele dá, pênaltis que ele sofre, faltas que ele bate. Tudo passa por ele, ou quase tudo, boa parte passa pelo Hulk, afirma o jornalista.

Em relação ao jogo com o Palmeiras, Mauro afirma que Nacho Fernández deve ir a campo, já que foi expulso diante do River, e brinca com o apelido de Hulk sobre ele ir ou não ao jogo de hoje no Mineirão, enquanto não tem ideia de como Abel Ferreira pode armar o time palmeirense.

Eu acho que poupar os jogadores que precisam disso, eles têm elencos muito fartos, então o Nacho Fernández tem que jogar, ele não vai jogar quarta-feira, então o Nacho vai para o jogo. O Hulk está jogando todo jogo, como é que está o Hulk? Está inteirão? Vai virar Bruce Banner ou vai ficar Hulk?, diz Mauro.

É analisar o caso de cada jogador. No caso do Palmeiras, eu nem sei se o técnico do Palmeiras pensa nisso, porque ele tirou o Scarpa do jogo contra o Fortaleza, no meio do jogo, estava empatando, tinha um homem a mais, aí ele tirou o cara das assistências, o Scarpa saiu torcendo o nariz. Aí, no jogo seguinte, você pensa ‘poupou para o jogo com o São Paulo’, e não entrou no jogo. Então, sei lá, talvez ele prefira o Deyverson ao Scarpa, pode ser isso também, tem gosto para tudo, completa.

O colunista do UOL também considera que não é um problema caso os técnicos optem por poupar seus principais jogadores, já que falta ainda mais de um turno para o fim do Brasileirão e não é possível saber se o resultado do jogo fará diferença no final.

O Atlético-MG está à frente na tabela, é uma situação um pouco mais confortável, mas tem muito campeonato também, tem muita coisa para acontecer, nem acabou o primeiro turno. O jogo não é decisivo, ele pode vir a ser lá na frente, mas hoje não é, decisivos são os jogos de terça e quarta-feira, conclui.

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