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• Entre os dias 16 a 18 deste maio acontecerá, na Espanha, o “World Seed Congress” ou o Congresso Mundial de Sementes da Federação Internacional de Sementes (International Seed Federation). A semente é o insumo mais importante da agricultura. Essa frase é repetida sempre por agrônomos e produtores rurais. Com razão. A semente contém todo o potencial produtivo da planta. Os conhecimentos científicos e as tecnologias incorporados nas sementes certificadas garantem a sustentabilidade do agronegócio brasileiro.
• Cultivares certificadas mais resistentes a doenças reduzem o uso de defensivos agrícolas e a dependência da importação desse insumo. Cultivares mais produtivas, com melhor enraizamento, utilizam melhor os adubos e a água, com ganhos para os agricultores, a sociedade e o meio ambiente. Elas reduzem a necessidade de desmatamentos para ampliar a área cultivada. O desenvolvimento de novas cultivares e o uso de sementes certificadas contribuem diretamente com o desenvolvimento econômico e ampliam a responsabilidade ambiental.
• Todo ano, os agricultores compram sementes certificadas, selecionadas, especialmente produzidas e comercializadas para essa finalidade, adequadas às condições e objetivos de cada um. Suas características agronômicas são bem conhecidas e garantidas. São sementes sadias, totalmente livres de pragas e doenças, não contaminadas por sementes de outras culturas ou plantas daninhas, com altas taxas de germinação, uniformidade e vigor.
• O Brasil é o terceiro maior mercado de sementes do mundo e sua produção de sementes e mudas é reconhecida como uma das mais modernas do mundo. Ele atende produtores de grãos, fibras, hortaliças e diversos outros cultivos. E de forma análoga opera a produção e comercialização de mudas certificadas. Com o plantio de duas safras por ano, e até mais vezes no caso de áreas irrigadas, a superfície semeada total ultrapassa 100 milhões de hectares por ano. Só em soja são mais de 40 milhões de hectares.
• As sementes certificadas resultam de anos de pesquisa em melhoramento genético. Antes de chegarem ao campo, passam por avaliações rigorosas em todas as fases de desenvolvimento, desde a origem genética até o controle da multiplicação de sementes e sua comercialização. Tudo segue protocolos legal e tecnicamente estabelecidos por empresas e associações de produtores de sementes, filiados à ABRASEM e cadastradas no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM) do Ministério da Agricultura.

• Sementes certificadas são o alicerce da sustentabilidade, melhoram a produtividade e ampliam os lucros do agricultor. Cultivares com ciclos menores, mais produtivas, com resistência às pragas e doenças, reduzem o uso de água e de defensivo agrícola, ajudam a preservar o meio ambiente e liberam mais áreas para o segundo cultivo, reduzindo a necessidade de expansão de áreas com desmatamento e ampliando as possibilidades de renda e receito para os produtores rurais.