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Rodrigo Caetano: Sampaoli deixou legado importante para os nossos jogadores

O técnico argentino Jorge Sampaoli foi vice-campeão brasileiro com o Santos em 2019, assumiu o Atlético-MG no ano passado com a expectativa de levar o clube ao segundo título do Brasileirão em sua história, mas terminou fora da briga com rodadas de antecedência e se despediu do clube para assumir o comando do Olympique de Marselha, com o Galo tendo de recorrer a Cuca como substituto.

Em entrevista a Mauro Cezar Pereira no programa Dividida, do UOL Esporte, Rodrigo Caetano fala sobre a saída do treinador, afirma que o elenco foi montado ao longo da última temporada, que o sucesso do investimento não é sempre imediato e que Sampaoli deixou sim um legado no Atlético-MG, ao contrário do que os torcedores mais críticos possam considerar.

A continuidade dele aqui certamente poderia aproximar ele a uma avaliação melhor do que foi o trabalho, mas eu vejo que como o Galo foi remontado ao longo de uma competição. Você poderia me dizer 'mas ele teve uma única competição, que foi o Campeonato Brasileiro, então teve condições de treinar mais do que os outros', diz Caetano.

Isso é verdade, mas lembremos também que muitos deles chegaram, até no caso do Zaracho e principalmente do Vargas, se não me falha a memória, foram os dois que chegaram por último no ano passado, já naquela janela totalmente atípica ali, final de novembro, meados de novembro. Assim, é muito difícil você encontrar a equipe no decorrer de uma competição, existiram acho que muitas modificações no decorrer da competição que acho que impossibilitaram talvez até de o Galo definir: essa é a equipe, esse talvez seja o melhor encaixe, completa.

O dirigente considera que o Atlético-MG teve ganhou com a passagem de Jorge Sampaoli, desde a escolha dos jogadores para a montagem do elenco, passando pela forma de jogar do time, com os jogadores mais acostumados a cobranças por intensidade e posse de bola.

Eu acho que ele deixou sim (legado). Primeiro, um nível de exigência elevadíssimo. Eu tive a oportunidade de trabalhar com ele 60 dias apenas e brinco que o fato de a janela de transferências não estar aberta fez com que ele estivesse o tempo todo um pouco mais calmo, mesmo projetando as possíveis chegadas, como foi no caso do Nacho, mas lembro você também que o Nacho, mesmo quando eu estava no Internacional já tinha feito uma tentativa na época de contratá-lo, um jogador extraclasse, diz Caetano.

Mas nível de exigência, comprometimento, todos os profissionais aqui do clube em prol do resultado, em prol da excelência do jogo, eu acho que deixou sim o legado