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Posse de Bola #177: Flamengo vence, arbitragem caótica, Diniz fora do Vasco

O único jogo da rodada do Brasileirão disputado na quinta-feira rendeu muita discussão pela decisão do árbitro Vinicius Gonçalves Dias Araújo de assinalar um pênalti para o Flamengo por toque de mão na bola do zagueiro Germán Conti, do Bahia, quando a bola acertou o ombro do atleta, e manter a marcação mesmo depois de chamado para revisar no VAR. Em meio a um período com muita contestação pelo nível da arbitragem, sobrou para Leonardo Gaciba, demitido da comissão de arbitragem da CBF.

No podcast Posse de Bola #177, gravado antes do anúncio da demissão de Gaciba, os jornalistas Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Juca Kfouri e Mauro Cezar Pereira analisam a marcação da arbitragem no jogo entre Flamengo e Bahia, a reação ao erro de arbitragem, além dos questionamentos ao VAR e ao nível técnico do futebol brasileiro com a relação de influência da própria arbitragem.

Mauro Cezar afirma que o erro é muito claro por parte do árbitro e cita a repercussão pelo fato de a jogada ter sido favorável ao Flamengo como menor do que nos jogos anteriores, quando o clube rubro-negro acabou prejudicado por marcações equivocadas da arbitragem.

O árbitro marcou um pênalti que não houve, a bola bate no peito do Conti, o zagueiro do Bahia, argentino, o VAR chama, não é erro do VAR, não é culpa do VAR aí, o VAR corretamente chamou porque ali não é um erro interpretativo, ali ele chama para mostrar que a bola bate no peito. O Vinicius Gonçalves vai à beira do campo, olha para o vídeo e mantém a marcação, então é um erro crasso, é um erro sério da arbitragem, isso é o óbvio, diz Mauro.

O Flamengo foi muito prejudicado em três jogo e o Bahia foi muito prejudicado ontem, e o tratamento tem que ser igual, se não é igual, aí é sacanagem, é busca de engajamento, é sacanagem e é desonestidade. Isso acontece com colegas da imprensa em rede social e acontece evidentemente com o torcedor, mas o torcedor está ali mesmo para tirar sarro, é diferente, completa.

Crítico do VAR desde que o sistema foi criado, Arnaldo Ribeiro afirma que os áudios que a CBF passou a disponibilizar para explicar as marcações da arbitragem são responsáveis por derrubar Gaciba, já que escancaram o nível ruim dos árbitros brasileiros como um todo.

Os áudios mostram que o VAR no Brasil não corrigiu duas coisas que todo mundo entendia óbvias, a questão da 'compensação', a questão da pressão, a questão da 'justiça'. O áudio mostra que o VAR não resolve isso. Mais do que isso, os áudios escancaram quão precária é a turma que toma conta e também o