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Para Gaciba, VAR deveria permitir desafio a técnicos e capitães

Na terceira temporada em que o VAR está em uso no Campeonato Brasileiro, Leonardo Gaciba, presidente da comissão de arbitragem da CBF, dá nota entre 7,5 e 8 para o uso do sistema no país. O dirigente faz um adendo: ele gostaria que houvesse no futebol o desafio, como ocorre em modalidades como tênis e vôlei.

Em entrevista a Mauro Cezar Pereira no programa Dividida, do UOL, Gaciba afirma que a possibilidade de um técnico ou capitão de time desafiar uma marcação de arbitragem ajudaria também a reduzir a responsabilidade que os árbitros têm.

Eu acho que a gente pode melhorar bastante no tempo da revisão, acho que a linha de interferência do futebol brasileiro é uma linha boa, a linha do VAR eu acho que é uma linha boa, a linha de interferência que a gente vem usando. A questão do projeto como um todo que eu acho que tem que ser pensado é a questão da fluência do jogo. O árbitro de vídeo tem que conseguir dar uma fluência, e eu, Leonardo Gaciba, tiraria um ponto do VAR também pelo fato de não ter o desafio na beira do campo, diz o chefe da comissão de arbitragem.

Eu adoro o challenge, gosto do desafio e acho que treinadores deveriam ter a oportunidade de desafiar o árbitro de campo, porque isso tiraria muito a responsabilidade do árbitro de vídeo na questão do erro claro e óbvio. Se tiver uma jogada que foi pequena, mas gerou uma dúvida no treinador, para o capitão da equipe, ele que peça para o árbitro olhar, dê um desafio para o jogo, para ser realmente um e evento grandioso para ele ir olhar na beira do campo, completa.

Trabalho para arbitragem é autoridade sem autoritarismo, diz Gaciba

A hostilidade aos árbitros no futebol brasileiro também é um fator que preocupa a comissão de arbitragem. Leonardo Gaciba afirma que há uma orientação para que os mediadores das partidas saibam impor a autoridade, mas de forma respeitosa, sem autoritarismo. Mas para isso, ele também espera a colaboração de jogadores, técnicos e dirigentes.

Eu tenho trabalhado muito essa questão do controle do jogo. Temos que ter um cuidado muito grande porque talvez, se pegar e forçar demais, pode ser que a coisa passe um pouco do ponto. Então, o trabalho para a arbitragem é autoridade sem autoritarismo, sem passar do ponto, diz Gaciba.

Só que nós temos que ter um caminho reverso, um caminho de respeito reverso, não só com a arbitragem. Nós vimos briga entre dirigentes, vimos briga entre os jogadores, vimos declarações infelizes dizendo que a arbitragem de futebol era tendenciosa e a absolvição dessa pessoa, os jogadores xingando o árbitro com palavras de baixo ca