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Discurso de Bolsonaro sobre quilombolas foi político, diz Fux

Um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu nesta terça-feira (28) a análise do recebimento da denúncia pelo crime de racismo contra Jair Bolsonaro (PSL-RJ), deputado e candidato à Presidência.

Moraes pediu vista do processo quando o julgamento estava empatado por dois votos a dois na Primeira Turma do STF.

Bolsonaro foi acusado do crime de racismo por sua fala em palestra no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril de 2017. Segundo a Procuradoria, o deputado teria usado expressões de cunho discriminatório, incitando o ódio e atingindo diretamente vários grupos sociais.

Já o ministro Luiz Fux votou da mesma forma que o relator, para barrar a denúncia. Mas o contexto do discurso, analisando o propósito do discurso de se apresentar como um político talvez com propostas radicais, o que eu verifico é que na essência houve uma crítica contundente às políticas públicas, como destacou o ministro Marco Aurélio, disse o ministro. Ele (Bolsonaro) não foi ali para expor um ponto de vista sobre os diferentes. Ele foi ali fazer discurso político, dentro do contexto que sabe fazer, que é público e notório, que é discurso que ele tem. Cada um tem uma formação. Mas estamos aqui pra julgar se houve crime, declarou.