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Arnaldo Ribeiro: O VAR na América do Sul é um desastre completo, piorou tud

O Campeonato Brasileiro terminou em uma edição marcada por polêmicas com o uso do VAR ou a impossibilidade de utilizá-lo, caso que fez com que o Vasco acionasse o STJD pedindo a anulação do jogo com o Internacional, na derrota por 2 a 0. Com o clube cruzmaltino rebaixado, em caso de remarcação da partida, haveria a chance de escapar da Série B, em mais um possível episódio de tapetão no futebol brasileiro.

No podcast Posse de Bola #103, Arnaldo Ribeiro comenta a possibilidade de o tribunal interferir no Brasileirão devido ao VAR. Crítico do uso da revisão de vídeo desde que ele foi implementado no futebol, o jornalista afirma que já era de se esperar que ele fosse causar mais problemas do que soluções no futebol brasileiro e sul-americano.

Para mim era óbvio que o VAR traria essa situação de múltipla interpretação e no Brasil então, na América do Sul seria um desastre, é um desastre. O VAR na América do Sul é um desastre completo, ele não só não trouxe justiça, como ele piorou tudo e no Brasil tem essa possibilidade ainda de ver, de a gente vislumbrar o VAR propiciando o tapetão, ou a falha do VAR, afirma Arnaldo.

O jornalista cita o caso do jogo entre São Paulo e Ceará, no qual o jogo chegou a ser reiniciado, até que o árbitro voltasse atrás para invalidar o gol são-paulino por impedimento e que é preciso que seja feito barulho para evitar que o STJD dê sequência na questão da anulação do jogo entre Vasco e Inter, prevalecendo o resultado de campo.

Acho que também faz parte da nossa situação e aí eu vou apoiar o que o Juca disse, fazer barulho contra isso, mas fazer muito barulho, porque se fosse feito barulho no momento correto, logo depois de Vasco e Inter, talvez o presidente do STJD iria, e é sempre assim, é sempre com os 'mesmos clubes’, não teria aceitado a denúncia e começado essa coisa toda, diz Arnaldo.

Lembrando que o campeonato desse ano teve um erro de direito explícito, que o que o Vasco reivindica agora, o erro de direito explícito aconteceu em São Paulo e Ceará, 1 a 1. O que a gente fez no Posse de Bola no dia seguinte? Ficamos buzinando o tempo inteiro, o São Paulo estava disputando a ponta da tabela, não tem que entrar, não tem que entrar, por dignidade não tem que entrar, embora se entrasse não teria como não anular o jogo, porque houve o erro de direito, foi dada a saída do jogo. E aí o São Paulo, na figura do