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Willian: Luta contra o racismo é a dividida que eu jamais poderia perder

A dividida que eu jamais poderia perder é a luta contra o racismo, acho que não podemos perder essa dividida, não podemos nos calar, temos que continuar lutando pela igualdade de todos.

A frase acima é do atacante Willian, brasileiro que atua pelo Arsenal, da Inglaterra, e que foi alvo de racismo na última semana. O jogador é o entrevistado do programa Dividida, com Mauro Cezar Pereira, no UOL Esporte, e também fala sobre sua trajetória na Premier League, a troca de clube com a saída do Chelsea para jogar por um rival em Londres, seleção brasileira, os técnicos com quem trabalho e a possibilidade ou não de voltar a jogar por algum clube no Brasil.

Jogador brasileiro com mais jogos no Campeonato Inglês, Willian afirma que liga é a maior do mundo e tem como diferencial a necessidade de atenção a cada momento, a intensidade e fatores que não são encontrados em outras competições.

Realmente a Premier League é um campeonato diferente, na minha opinião o melhor campeonato do mundo, o campeonato mais disputado, sem dúvida que você aprende acho que a ser aguerrido, a não achar que o jogo está ganho, explica Willian.

Aqui na Premier League, um time está ganhando de 3 a 0 até os 80, de repente o outro time adversário já faz um gol, já começa a pressão e, de repente, já acaba achando mais um gol, então o jogo pode acabar 3 a 3, diferente dos outros campeonatos, que às vezes 3 a 0 você já liquidou o jogo, pode depois o time ter mais tranquilidade e aqui na Premier League eu acho que é aquela história que realmente o jogo só termina quando o juiz acaba, completa.

Ele também conta que a troca de clubes, com a saída do Chelsea para o rival Arsenal foi uma decisão complicada e que teve muita influência de Edu Gaspar, dirigente e ex-jogador dos Gunners', que foi coordenador técnico da seleção brasileira e esteve na Copa do Mundo de 2018, quando Willian foi um dos jogadores comandados por Tite.

Uma das coisas que eu decidi ir para o Arsenal foi realmente pelas várias conversas que eu tive com o Mikel Arteta, com o Edu também, eles me convenceram de ir para lá, que seria um projeto bem legal, que seria muito bom para mim poder ir para lá, que eu iria ser um jogador muito importante no grupo, no elenco, que eles queriam mudar a filosofia do clube, conta o jogador.

Objetivo de disputar a terceira Copa do Mundo com a seleção

Presente na seleção brasileira nas Copas do Mundo de 2014 e 2018, Willian considera que