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Volvo XC40 Hybrid se dá bem com diferenciais que concorrência ainda não tem

Quem é mais atento vai se lembrar que o Volvo XC40 chegou ao Brasil como SUV equipado com sistema de condução semi-autônoma mais barato do nosso mercado. Pois se isso já era um belo apelo de vendas, a situação ficou melhor com a chegada do XC40 T5 R-Design Plug-in Hybrid.

Agora, o modelo híbrido mais em conta da Volvo no Brasil e, apesar de seu preço não ser nenhuma pechincha - que acabou de reajustado para R$ 265.000 - o XC40 híbrido segue como uma das principais opções entre os SUVs de luxo disponíveis do mercado brasileiro.

Outro ponto importante é que o XC40 T5 R-Design Hybrid é outra confirmação daquilo que a Volvo colocou como meta: agora vai lançar somente modelos híbridos ou totalmente elétricos. Um movimento já bem adiantado na Europa e que, obviamente, será mais lento por aqui.

No entanto, a Volvo pode se orgulhar por oferecer praticamente uma versão eletrificada de cada modelo que comercializa no Brasil. Neste momento, só a perua V60 está de fora.

Propulsão híbrida e potência de esportivo

http://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/c8/2020/07/08/volvo-xc40-r-design-t5-hybrid-plug-in-1594260732346_v2_750x421.jpg title=>Murilo Góes/UOL (750x421)

O compromisso do XC40 híbrido é a eficiência energética, claro. Pra isso conta com um motor 1.5 turbo de três cilindros movido a gasolina de 180 cavalos, e outro elétrico que gera 82 cavalos de potência. Trabalhando juntos, garantem potência combinada de 262 cv e 43,6 kgfm de torque; números que muito modelo esportivo gostaria de ter também.

Para facilitar o trabalho do conjunto, outro refinamento, o câmbio automatizado de dupla embreagem de 7 velocidades e quatro modos de condução: hybrid, pure (100% elétrica), power e off-road. Mas como se trata de um modelo em que a prioridade é redução de consumo e emissões, naturalmente ficamos mais atentos aos números.

E rodando com ele no dia a dia, dá pra atingir fácil os valores registrados pelos parâmetros do Inmetro: 24,6 km/l andando na cidade, e 22,3 km/l na estrada. Tem ainda a facilidade oferecida por um modelo híbrido plug-in, ou seja, além da recarga feita com a força do motor, tem a opção de carregamento da bateria na tomada de casa.

Mas o ideal mesmo é aproveitar os postos de recarga rápida oferecidos em diferentes pontos das grandes cidades, como estacionamentos de shoppings e supermercados. Isso porque o processo vai ser muito mais rápido, em até três horas atinge 100%; já em casa, é necessário um adaptador para o cabo e dar preferência para uma tomada 220V, única forma de tornar o processo menos lento, algo em torno de 10 horas para carga