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A seleção feminina de vôlei bateu com propriedade os Estados Unidos e se tornou bicampeã olímpica em Londres, neste sábado. Em um jogo emocionante que retratou a campanha da equipe, as comandadas de José Roberto Guimarães fizeram 3 sets a 1 e entraram para a história, como o primeiro time do país a conseguir dois títulos seguidos nos Jogos Olímpicos. A segunda medalha de ouro também consagra a geração de Jaqueline, Fabiana, Thaisa, Paula Pequeno e Sheilla, que foram campeãs em 2008 e adicionam outro pódio às suas carreiras, uma semana depois de a equipe quase ser eliminada na primeira fase. No primeiro set, a seleção dos Estados Unidos começou impossível e o Brasil muito mal. O apagão brasileiro deu para as norte-americanas o set com a maior diferença de pontos da história das finais olímpicas: 25 a 11. A volta do Brasil para a quadra foi bem mais firme e viu Jaqueline crescer no jogo. Ela marcou em sequência, tirou o Brasil do buraco e ajudou o time a criar uma vantagem de cinco pontos. Mais à vontade, Sheilla também cresceu, voltou a virar bolas e foi importante na conquista do segundo set por 25 a 17. A reação rápida deu moral ao Brasil, que igualou de vez a partida. O sistema de bloqueio e defesa funcionou e o time de Zé Roberto abusou da categoria nos momentos difíceis, contou com erros cruciais das rivais e venceu a terceira etapa por 25 a 20. No quarto set, foi a vez de Sheilla brilhar. A oposta mostrou enorme categoria em bolas difíceis e manteve a vantagem de dois pontos conquistada logo no início da parcial. Quando fez 14 a 9, o Brasil começou a ouvir da arquibancada o grito de “o campeão voltou”, que embalou a equipe nos momentos de reação em Londres. A seleção, paciente na defesa, abriu 22 a 14. Nos pontos finais, muita atitude na recepção e um aproveitamento acima do normal no ataque ajudaram o Brasil fechar o placar em 25 a 17 e conquistar a medalha de ouro. Assim, a prata fica para os Estados Unidos e o bronze, para o Japão, que derrotou a Coréia do Sul com propriedade por 3 sets a 0. Imagens: TV Record; reportagem: Gustavo Franceschini; narração: Ana Jardim.

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