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Verticalização e redução de barreiras devem flexibilizar combustíveis
O estímulo à maior produtividade e competitividade no mercado de combustíveis surgirá de políticas que busquem a flexibilidade do mesmo. Para isso, algumas medidas poderão ser a verticalização do setor, vendas diretas e redução de barreiras do mercado, que deverão acompanhar as agendas de reformas macro (previdenciária e tributária).
A avaliação foi feita por Caio Megale, secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, pasta que compõe o ministério da Economia, durante o seminário Oportunidades no Mercado de Combustíveis do Brasil, realizado pela Folha com patrocínio da Plural (que representa as distribuidoras de combustíveis). Megale afirma que essas políticas poderão tornar o custo da energia mais realista, uma das principais preocupações da indústria brasileira.
“[Esse custo] também não pode ser tratado de forma artificial, mas estrutural, para que as forças de oferta e demanda determinem os preços e a eficiência do mercado.” O secretário diz que políticas insustentáveis de governos passados trouxeram recessões e paralisações à economia, culminando no cenário atual, que seria regulado e rígido.