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• Em 2021, o Brasil exportou mais de 1,2 milhão de tonelada de frutas frescas, 18% a mais em volume registrado em 2020. O faturamento foi de 1,060 bilhão de dólares, um crescimento de 20% e um recorde histórico.
• Segundo a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS), as vendas para o mercado internacional se tornaram atrativas e foram intensificadas com a valorização do dólar e euro frente ao real.
• O clima favorável e os investimentos em tecnologias modernas garantiram aumentos na produtividade e na qualidade das frutas. Por outro lado, a pandemia ampliou a busca por alimentos saudáveis com objetivo de aumentar a imunidade. O resultado foi o crescimento nas vendas de frutas no mercado nacional e internacional.
• A manga foi a fruta mais exportada em 2021: 273 mil toneladas de fruta, aumento de 12% em relação a 2020. A maçã cresceu seu faturamento em 79% em relação a 2020, e o volume exportado em 58%. Foram de 99 mil toneladas de maçãs, enviadas ao mercado internacional, principalmente para a Europa. Mas novos países abriram seus mercados para a maçã brasileira como Colômbia, Honduras e Nicarágua. A uva teve um aumento de 55% no volume exportado e de 43% em valor. Mamão, limão, melão também tiveram crescimentos expressivos. E a recente abertura do mercado chileno para o limão taiti brasileiro amplia as perspectivas nessa cadeia frutícola. O Brasil tem potencial para atender 50% da demanda chilena por limão taiti e reduzir a dependência das exportações concentradas na Europa. O mercado europeu absorve ainda cerca de 70% das exportações de frutas brasileiras.
• Somente em dezembro, as exportações brasileiras de frutas totalizaram 131,4 mil toneladas, 6% superior ao mesmo mês de 2020, com 123,8 mil toneladas. Em receita, houve um aumento de 3%, com US$ 109,2 milhões registrados em dezembro de 2021 contra US$ 106,5 milhões no ano anterior.
• As frutas exportadas possuem várias certificações internacionais, como o Global Gap, Rainforest Alliance, GRASP, Fair Trade, Tesco Nurture, BSCI, HACCP / APPCC. Dadas as exigências intensivas de mão de obra em tratos culturais como a poda, na colheita e nos processamentos pós-colheita, a fruticultura é líder na geração de empregos na agropecuária. São cerca de 5,5 milhões de empregos diretos, segundo a ABRAFRUTAS.

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