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Como foi a programação da televisão em tempos de isolamento social e que lições ficam para 2021? Este é o principal tema do podcast UOL Vê TV #57, com Aline Ramos, Chico Barney, Débora Miranda e Mauricio Stycer.

Havia uma expectativa de que pelo menos parte dos problemas da pandemia acabassem com o ano de 2020, mas não foi bem assim. Pelo visto vamos começar 2021 pior do que começamos 2020. Com muita coisa triste e muito descuido por parte de muita gente. Acabamos afrouxando e isso só reforça a necessidade das emissoras de dar um passo para trás, tomar o máximo de cuidado e passar um bom exemplo, avalia Barney.

Para Aline, houve grandes erros durante a pandemia, e o melhor a fazer é evitar que aconteçam novamente. Evitar gravar novelas, evitar normalizar, diz a colunista do UOL. No começo a televisão repetia a situação que a gente estava vivendo e fazia questão de reforçar a importância do isolamento, no entretenimento e no jornalismo. Depois isso mudou.

Semana passada foi o ponto de inflexão, com a morte do Eduardo Galvão, além de Nicette Bruno, Marieta Severo e Marco Ricca internados, aponta Stycer. Essa ficha já caiu várias vezes, eles também estão sob risco. Entendo que Record, SBT e Band precisem produzir conteúdo novo, faz parte do negócio, mas precisa dar um passo atrás.

Boas adaptações... Outras nem tanto

As adaptações de programas como Conversa com Bial e Altas Horas e o encurtamento da novela Amor de Mãe durante a pandemia também estão na pauta do programa. Os apresentadores falam ainda sobre os 90 anos de Silvio Santos e a repercussão da entrevista com Boni, a reta final de A Fazenda e os Melhores e Piores do Ano na televisão.

Você pode ouvir o programa UOL Vê TV em todas as plataformas de áudio, como Spotify e Apple Podcasts, entre outras. No YouTube, a gravação do programa também é transmitida em vídeo.