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Universitários e polícia protagonizaram novas cenas de violência na capital do Chile. Estudantes e a tropa de choque se enfrentaram no centro de Santiago, em mais um protesto contra o sistema educacional do Chile. A marcha da última terça-feira, (10), reuniu mais de 40 mil jovens. Embora a presidente Michelle Bachelet já tenha se comprometido em reformar o ensino público do país, os líderes estudantis a acusam de demorar em aplicar as tão esperadas mudanças.

Os protestos contra a política da educação do Chile começaram há dois anos, ainda na administração de Sebastián Piñera. O então presidente viu sua popularidade despencar por não ter conseguido lidar com a crise. Bachelet, que já foi chefe de Estado entre 2006 e 2010, foi eleita novamente em 2014, ao prometer solucionar a questão educacional.

Os estudantes querem que o governo reverta o processo de privatização do ensino, iniciado na administração do ditador Augusto Pinochet. Outra exigência é o acesso de estudantes carentes às universidades públicas.

Narração de Caroline Nogueira.