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Torcedor respeita mais escola do que time, afirmam sambistas

Nesta quinta-feira pré-folia o Papo Reto com Neto recebeu Ernesto Teixeira e Alemão do Cavaco. Os convidados, respectivamente puxador da Gaviões da Fiel e compositor, falaram sobre a rivalidade que existe entre as escolas de samba oriundas de torcidas de futebol e, indignados, comentaram a confusão que aconteceu na apuração do Carnaval de São Paulo em 2012. As pessoas têm que reconhecer quando o adversário é superior, não precisa agredir. A torcida tem que lutar para que sua agremiação faça um belo trabalho assim como acontece com o time de futebol. A disputa tem que ficar no campo de quem fez o melhor no Carnaval e, quem realmente fizer o melhor, vai vencer, ponderou Ernesto. Concordando com o ex-companheiro de Gaviões, Alemão completou: tem que existir revolta e reivindicação por injustiça sempre, mas sem violência. Atualmente diretor geral de harmonia da carioca Mangueira, o músico falou sobre a repercussão do caso no Rio de Janeiro e comentou a diferença de comportamento nos Carnavais do Rio e de São Paulo. As pessoas ligadas ao Carnaval do Rio choraram quando assistiram aquele episódio. A maturidade mostrou que é possível ter respeito e, hoje, qualquer integrante é bem recebido na quadra adversária. A bateria da Mocidade, por exemplo, vai na Mangueira e todos tocam juntos. Isso é fantástico. Isso é Carnaval! O Vai-Vai tem que ir na Gaviões e as baterias têm que tocar juntas. Questionados se isso pode se aplicar aos adversários que têm origem no futebol, como a Mancha Verde (Palmeiras) e Dragões da Real (São Paulo), Ernesto foi direto e otimista: Carnaval é diversão e negócio, e ninguem vai investir em um negocio onde você depõe contra. No Carnaval não tem violência relacionada à torcida de futebol. É exceção. Estamos no caminho para haver uma grande confraternização como já acontece no Rio. O programa Papo Reto com Neto vai ao ar todas as quintas-feiras, às 16h.

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