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Toffoli diz que associar foro a impunidade é "lenda urbana"

Apesar de se dizer contrário à restrição do chamado foro privilegiado, em julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Dias Toffoli indicou nesta quarta-feira (2) que vai acompanhar o voto do ministro Alexandre de Moraes, para que a prerrogativa seja aplicada apenas para crimes cometidos após a diplomação de deputados federais e senadores no cargo.

Em novembro do ano passado, Toffoli pediu vista e interrompeu a análise da ação, retomada hoje, com o seu voto. Depois de quase duas horas, o julgamento foi suspenso para intervalo, por volta das 16h10h. O placar está 8 a 0 pela restrição. Além dele, ainda faltam votar os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
Durante seu voto, o ministro rebateu a lenda urbana de que o chamado foro privilegiado resultou em uma cultura da impunidade contra os poderosos, e saiu em defesa dos ministros que integraram a Corte no passado.

Ele argumentou que não havia anteriormente arcabouço normativo e nem os instrumentos legais necessários para processar e julgar parlamentares.