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Tia Eron foi abduzida?, questiona deputado no Conselho de Ética

A deputada Tia Eron (PRB-BA), única titular do Conselho de Ética que ainda não havia declarado sua posição contra ou a favor da cassação, faltou à reunião desta terça-feira (7). A ausência dela levantou questionamentos. A sensação é que ela foi abduzida, disse Nelson Marchezan (PSDB-RS).
O voto de Eron era contabilizado como o que poderia definir a cassação. Com o placar estimado em 11 x 9 a favor de Cunha, Eron poderia provocar um empate em 10 x 10 se votasse pela cassação. Isso faria com que o presidente do Conselho, apontado como favorável à cassação, tivesse que votar para desempatar.
Durante toda a manhã desta terça-feira, assessores da deputada e de seu partido, o PRB, não souberam informar com precisão à reportagem do UOL o motivo de a deputada ter faltado à reunião. A informação foi a de que ela estaria em reunião externa, mas os assessores não souberam precisar o local ou o motivo da reunião.
Eron é do mesmo partido do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Marcos Pereira, presidente do PRB e representante do partido no governo do presidente interino, Michel Temer.

Deputados criticaram na reunião do Conselho de Ética a eventual proximidade política entre Temer, Cunha, Pereira e Eron, e a possibilidade de que isso tenha determinado a ausência da deputada à votação.

A reportagem do UOL perguntou à assessoria de imprensa de Marcos Pereira e de Temer se o ministro e o presidente interino se reuniram para tratar do processo no Conselho de Ética. A reportagem enviou e-mail e falou por telefone com as assessorias às 13h45 desta terça-feira.
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