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Teresa Cristina e Moacyr Luz provam bolinho de bacalhau no "Botequim da Ter

Desde o primeiro encontro para compor uma canção juntos até o primeiro samba-enredo a quatro mãos, Moacyr Luz e Teresa Cristina colecionam as dores e as delícias do que é ser artista no Brasil. São mais de 20 anos de braços dados com a MPB.

Com Moacyr eu tive a honra de fazer meu primeiro samba enredo, em 2014, para a Renascer. Ganhamos Estandarte de Ouro, conta Teresa, que recebe Moacyr no Botequim da Teresa, para uma rodada de conversa regada a vinho tinto, clássicos do samba e bolinho de bacalhau do famoso Bar da Portuguesa, em Ramos.

EmbedUOL :: Bolinho de bacalhau do Bar da Portuguesa

Amigos e parceiros de longa data (ele fazendo música e ela a letra), os dois se encontraram pela última vez presencialmente em janeiro, para a gravação do programa, no qual eles abriram o baú de lembranças e deram boas risadas do passado.

http://conteudo.imguol.com.br/c/entretenimento/3f/2021/04/29/moacyr-luz-1619731924532_v2_750x1.jpg title=Moacyr Luz é 'dono' de algumas das maiores composições de samba e MPB>Moacyr Luz é 'dono' de algumas das maiores composições de samba e MPB - Leo Aversa (750x1)

Moacyr me chamou para ir até a casa dele compor, estava começando minha pesquisa de Candeia, não tinha feito nada de relevante ainda. Ele, simplesmente, morava no mesmo prédio de Aldir Blanc (1946-2020), na Tijuca. Não dormi, fiquei ansiosa, separei minha camisa do Vasco que eu mais amava, de malha e sem patrocínio. Assim que abriu a porta, Moacyr falou para mim: 'Ai meu Deus do céu' e voltou para trás. Eu perguntei: 'Você não é Vasco?'. Na minha cabeça estava claro que ele era vascaíno, pois morava no mesmo prédio do Aldir. Começou errado mas deu certo, recorda Teresa.

Vida de samba

Aos 63 anos, Moa -- como carinhosamente é chamado entre amigos e admiradores -- é carioca, flamenguista e dono de um acervo musical que é uma verdadeira joia nacional. Uma devoção sem fim.

Teresa Cristina: 20 anos de parceria musical com Moacyr - Ricardo Borges/UOL (450x600)

São dele pérolas como Estranhou o quê, Toda hora, Vida da minha vida, Cabô, meu pai e Saudades da Guanabara (com Aldir Blanc), esta última uma declaração de amor ao Rio.

Morei por 23 anos no mesmo prédio de Aldir, ele no quarto andar e eu no térreo. Quando compomos 'Saudades da Guanabara', eu senti a responsa, diz Moa, a postos com seu violão.

A parceria com Aldir começou em 1984, e ainda ge