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Teori reconhece corrupção, mas diz que eliminar doação de empresa é ilusão

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki votou nesta quarta-feira (2) a favor de que sejam mantidas doações de empresas em campanhas eleitorais. Com o voto de Teori, o placar no Supremo está 4 a 1 pela proibição das doações de pessoas jurídicas. O Supremo julga ação direta de inconstitucionalidade movida pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que pede o fim das doações por empresas. A medida valeria já para as eleições de 2014. Mostra-se uma alternativa pouco afinada com a nossa realidade histórica imaginar que a corrupção eleitoral e o abuso de poder econômico sejam produto do atual regime normativo e que isso seria razão para declará-lo inconstitucional. Só por messianismo judicial inconsequente se poderia afirmar que declarando a inconstitucionalidade da norma que autoriza doações por pessoas jurídicas e assim retornar ao regime anterior se caminhará para a eliminação da indevida interferência do poder econômico nos pleitos eleitorais. È ilusão imaginar que isso possa ocorrer. Leia mais