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Após 25 anos de casamento monogâmico, *Sônia concordou em incluir uma terceira pessoa na relação, uma mulher com quem seu marido estava tendo um caso, e tentar o modelo do poliamor, no qual três ou mais pessoas se relacionam entre si. Por mais que cause estranhamento, esse tipo de acordo, que envolve afeto, é mais bem aceito pela sociedade do que as relações abertas, puramente sexuais, segundo a sexóloga Ana Canosa, apresentadora do podcast Sexoterapia.

Ela cita dois estudos que avaliaram a maneira como a população enxerga os relacionamentos não monogâmicos, especificamente o poliamor, as relações abertas e as práticas como swing e ménage. As pessoas têm uma tendência a achar que o relacionamento aberto é uma coisa mais mundana, mais pervertida, mas quando isso se reveste de afeto, fica mais compreensível e perdoável, afirma.

Foi assim com Sônia, que contou sua história para o podcast. Em vez de se separar quando seu marido lhe contou que havia se apaixonado por outra pessoa, ela topou incluir essa segunda mulher no relacionamento. Tínhamos uma vida cheia de coisas boas, mas havia uma disfunção na parte sexual. Ele tinha mais necessidade de sexo do que eu. E quando ela disse para o marido ir procurar o que lhe faltava fora do casamento, ele foi. Eu só esqueci de avisar que proibido se apaixonar. E foi o que aconteceu, diz. Comecei a questionar por que temos que amar só uma pessoa, se o amor é essa coisa tão exponencial, conta. E decidiu viver a experiência, apesar de toda a dor e ciúme que estava sentindo.

O desfecho da história de Sônia e seus parceiros está contado nesse episódio de Sexoterapia.

Acompanhe o Sexoterapia

Amor livre é o tema do décimo terceiro episódio do podcast Sexoterapia, um espaço criado por Universa para falar de sexo e relacionamento.

Sexoterapia está disponível no UOL, no Youtube de Universa e nas plataformas de podcasts, como Spotify, Apple Podcasts, no Castbox e