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Sem Frescura: transar na piscina faz mal à saúde?

Se você já pensou em transar em uma piscina, não trago boas notícias. Assim como ocorre dentro do mar, fazer sexo em uma piscina pode causar vários problemas, especialmente para as mulheres.

Um dos riscos é que o cloro da água pode alterar a flora vaginal, já que ele tem propriedades bactericidas e não escolhe entre matar bactérias boas ou ruins. Isso pode causar infecções vaginais, como a candidíase, já que a proteção natural da mucosa vaginal fica prejudicada.

Isso tende a ser ainda pior caso a piscina não esteja com a água bem tratada, já que os micro-organismos presentes na água também podem causar problemas lá embaixo.

Nesse ponto, os homens saem com alguma vantagem, sobretudo com a proteção oferecida pela camisinha. Mas, ainda assim, a água tende a remover o lubrificante do preservativo, tornando a experiência mais desagradável para o parceiro. Dependendo do caso, pode causar microfissuras na mucosa da região genital, o que abre espaço para a entrada de micro-organismos.

O próprio material do preservativo pode sofrer com a ação do cloro e com a menor lubrificação e acabar se rompendo. E caso o homem não esteja com camisinha, a presença de cloro também tende a gerar irritação na região da glande.

Se ainda assim um dos seus fetiches é transar dentro d'água, há algumas possibilidades. Uma delas, por exemplo, é fazer isso em uma banheira limpa e com água tratada. Aqui, é importante frisar que a água não deve ter sabão, já que essa substância também pode causar alterações na flora vaginal.

E se a piscina já não é indicada, fica aqui o alerta: no mar a situação é bem pior, já que a presença de sal, areia e vários micro-organismos na água tende a tornar a aventura mais dolorida e muito mais perigosa.

Roteiro: Rodrigo Lara. Fontes: Waldemar Carvalho, ginecologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo; Rogério Felizi, ginecologista da Unidade Vergueiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.