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Ele e o irmão, Assis Moreira, passaram a noite sob custódia em um hotel em Assunção. Na entrada da delegacia, Ronaldinho não conversou com jornalistas. O ex-atleta embarcou no aeroporto de Guarulhos com o passaporte brasileiro, mas usou o paraguaio para ingressar na imigração e uma carteira de identidade. Ele estava no país para divulgar um livro e participar de eventos de caridade. Nos dois documentos, Ronaldinho aparece como um brasileiro naturalizado paraguaio. Segundo o promotor do caso, até o momento, a informação é de que o ex-jogador nunca entrou com pedido para ser naturalizado. Ainda assim, seria preciso que Ronaldinho tivesse vivido três anos no país e tivesse um emprego. Ainda de acordo com as autoridades paraguaias, os números dos passaportes apreendidos pertencem a outras pessoas.