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Rogério Ceni no Dividida: "Eu gostaria de ter mais elogios do que críticas"

Ídolo do São Paulo, uma das grandes torcidas do país como goleiro e ainda com uma carreira no início como treinador, Rogério Ceni chegou no ano passado para treinar o Flamengo, de torcida ainda maior, e cujo nível de exigência aumentou desde 2019, com títulos e futebol bem jogado sendo uma exigência. Em entrevista a Mauro Cezar Pereira no programa Dividida, no UOL Esporte, o técnico fala sobre seus acertos e erros no clube rubro-negro e como lida com as críticas de uma ala da torcida mesmo tendo conquistado o título brasileiro de 2020.

Ceni diz que o Flamengo era um clube que ele imaginava um dia trabalhar, ao mesmo tempo em que ressalta que gostaria de ser mais elogiado do que criticado pelo que fez desde sua chegada, em novembro de 2020, em meio a decisões de Copa do Brasil e Libertadores, nas quais foi eliminado, além do Campeonato Brasileiro, no qual o clube campeão de 2019 só liderou o de 2020 nas duas rodadas finais e levou o troféu para a Gávea.


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Vou ser sincero, eu gostaria de ter mais elogios do que críticas, porque é muito mais fácil você conviver com elogios e às vezes as críticas são com coisas totalmente fora da minha condição de resolução dentro de um campo de jogo. Então eu vejo muito 'ah não, ele substitui errado'. Mas aqui o elenco que tem é esse, as pessoas têm que entender que o elenco está montado e que as peças que tem para troca para determinados jogadores são essas, eu entendo, o torcedor pode gostar menos de um, mais de outro jogador, eu confio nos caras que estão aqui comigo, essas são as peças à disposição e são as que vão entrar, diz Rogério.

Entre as outras críticas que Rogério Ceni recebe estão no momento em que faz as substituições, além dos insistentes pedidos para que o treinador utilize durante as partidas uma formação que tenha os dois centroavantes Pedro e Gabigol ao mesmo tempo em campo, o que ele explica que não é impossível fazer, mas é preciso garantir que o time não perca o poder de marcação.

Tem a questão Pedro e Gabriel também que é uma questão que é sempre abordada, 'ah o Rogério diz que é impossível de eles jogarem juntos'. Não tem nada de impossível jogarem juntos, desde que todos marquem, agora, você tem que lembrar que para colocar Pedro e Gabriel, nós temos Bruno Henrique, Arrascaeta, Everton Ribeiro, Gerson e Diego, não vou nem colocar Diego