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Rodrigo Caetano sobre mecenato no Galo: "Muito além da montagem de elenco"

Com dívida em torno de R$ 1 bilhão, o Atlético-MG não deixou de fazer contratações para a temporada, contando para isso com o aporte financeiro de um grupo de empresários formado por Rubens Menin, Rafael Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães, que criou o chamado órgão colegiado, um mecenato que tem bancado desde o ano passado as chegadas de jogadores.

Em entrevista a Mauro Cezar Pereira no programa Dividida, do UOL Esporte, o diretor executivo de futebol Rodrigo Caetano explica como funciona o trabalho deste grupo e qual a influência que os empresários têm na gestão do clube e na decisão por contratar ou não jogadores. De acordo com o dirigente do Galo, a participação deles não é apenas nas contratações de atletas, mas na estruturação do clube em diferentes departamentos.

O clube tem o presidente Sérgio Coelho, o vice-presidente eleito também, doutor José Murilo Procópio, e esse órgão colegiado formado por quatro pessoas, o doutor Rubens Menin, o Rafael Menin, seu filho, o Renato Salvador e doutor Ricardo Guimarães. Ele é um órgão consultivo, Mauro, vai muito além do que montagem de elenco, afirma Caetano.

Eles, na verdade, hoje eles aportam não só a parte financeira, mas a parte também do saber, são empresários muito bem-sucedidos nas suas empresas e que estão também envolvidos com a questão da gestão do Galo. Esse momento é um socorro que eles vêm dando ao Galo desde o ano passado, mas eles vislumbram algo muito maior do que isso e, por conta disso, eles montaram uma equipe de profissionais, de executivos, não só no futebol, mas também na parte administrativa, financeira, de infraestrutura, nós temos um CEO no clube, também contratado por eles, ou seja, o desejo deles é viabilizar o Galo para o futuro, completa.

De acordo com o dirigente a participação do grupo busca fazer com que o Atlético-MG se torne menos dependente do aporte financeiro dele e não o contrário, apontando também a ideia de que o clube possa negociar jogadores e assim melhorar sua condição financeira.

No que diz respeito às contratações especificamente, é óbvio que eu me reporto a todos eles no que diz respeito à operação financeira, tanto de chegada, como de saída, e é natural que eu como executivo deva prestar contas de todas as metas que me foram colocadas quando da minha contratação, que não são só metas de chegada, não são só metas de resultado esportivo, é muito mais do que isso, porque realmente o resultado esportivo para eles é importante, mas eles têm o entendimento que isso é construído, explica Rodrigo Caetano.

Nós temos que na verdade rentabilizar os nossos ativos, fazermos vendas