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Retrospectiva 'Mundo': Com refugiados e terroristas, Europa se viu dividida

Os acontecimentos ao redor do mundo em 2016, em grande parte, passam pelo terrorismo, o agravamento da crise dos refugiados sírios em corrente migratória para a Europa e uma virada à direita na América Latina, mais recentemente com a eleição de Mauricio Macri na Argentina.

Facção terrorista mais proeminente hoje, o Estado Islâmico e suas ações foram o foco dos atos terroristas, direta ou indiretamente. Dentro os ataques há os reivindicados e aqueles cuja autoria é de seguidores que nele se inspiram –como o ocorrido nos EUA.

Em Paris, atentados abriram e fecharam o ano do terror. Em 7 de janeiro, dois irmãos radicais mataram 12 pessoas, a maioria das quais jornalistas e cartunistas, durante uma reunião editorial do jornal satírico francês Charlie Hebdo. Em 13 de novembro, ataques múltiplos mataram 130 pessoas, sendo 90 delas dentro da casa de shows Bataclan.

Fugidos de uma guerra que está na casa dos cinco anos sem perspectiva de solução, chegam a 4,5 milhões os sírios --equivalente à metade da população do país-- que estão deslocados ou refugiados. São milhares os que já morreram, em barcos clandestinos e trilhas perigosas, na tentativa de cruzar a fronteira e tentar abrigo em algum país europeu.

Do outro lado do Atlântico, Donald Trump, o nome mais bem cotado para tornar-se o candidato republicano, ganha espaço defendendo que os EUA fechem suas fronteiras para a entrada de imigrantes muçulmanos. Por lá, outra notícia do ano foi a reabertura da embaixada americana em Havana.

Na mesa, comentam o ano o repórter especial Fernando Canzian e a editora de “Mundo”, Luciana Coelho.