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Repúdio à ditadura domina marcha antimilitar; "família perdida" rouba cena

Entre os cerca de 800 manifestantes que se reuniram na praça da Sé (região central de São Paulo) na tarde do sábado (22) para protestar contra a reedição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade --que ocorreu há 50 anos também em São Paulo e considerada um dos estopins para o golpe militar que seria realizado em 31 de março de 1964--, prevaleceram os gritos e brados contra a ditadura e seus horrores. Porém, uma família que errou o local de protesto chamou a atenção. A intenção de Silmara Cosme era participar da marcha favorável ao retorno dos militares ao poder, mas o erro não fez com que ela e as filhas deixassem o local imediatamente após a contatação do erro. Se ninguém me afrontar, eu não afronto ninguém. Eles não são a favor da liberdade de expressão?, afirmou Silmara. Apesar da provocação da manifestante equivocada, a mensagem mais forte foi de quem protestou contra a intervenção: Colocar as pessoas na rua contra a memória da ditadura militar diminui o poder que essas pessoas [defensores da intervenção dos militares no governo] têm de prejudicar os outros, acredita o professor de História Luis Felipe Creno, que participou, sem erros, do protesto