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Reforma política só protege o sistema, dizem acadêmicos em debate

Feita sem diagnóstico dos problemas e no momento em que políticos se apegam aos cargos para manter foro privilegiado e escapar da Lava Jato, a reforma política que estabeleceu regras para a eleição de 2018 acabou se resumindo a uma ferramenta de autoproteção do sistema.

A análise foi feita pelos cientistas políticos Marcos Nobre (professor da Unicamp) e Glauco Peres (da USP) em debate realizado em parceria entre a Folha e o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), nesta terça-feira (5).

É uma reforma para não mudar nada. Restabelece o poder das cúpulas partidárias e quer renovar os atuais mandatos, disse Nobre no encontro, o último realizado neste ano pelo jornal e a instituição, sob mediação de Uirá Machado, editor da Ilustríssima.