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Quem são os rohingyas, muçulmanos sem pátria discriminados em Mianmar

Os rohingyas são muçulmanos sunitas e eram cerca de um milhão antes do grande êxodo de Mianmar em setembro de 2017.
Mais de 90% da população do país é budista.
A maioria vive no nordeste, muitos em campos de refugiados, mas são apátridas, porque Mianmar recusa sua cidadania desde 1982.
Considerados estrangeiros, sofrem discriminação, com trabalhos forçados, restrição de liberdade de movimento, acesso limitado à educação e aos serviços públicos.
É uma das minorias mais perseguidas do mundo.
Desde 2011 e com o fim da junta militar, a tensão entre as comunidades budista e muçulmana aumentou.
Em 2012, violentos confrontos deixaram mais de 200 mortos, principalmente muçulmanos.
Em outubro de 2016, o exército lançou uma operação no estado de Rakhine após ataques a postos de polícia.
Foram reivindicados pelo Exército de Salvação Rohingya de Arakan, considerado pelo poder central uma organização terrorista, que diz lutar pelos direitos dos rohingyas contra os militares e a comunidade budista.
Fugindo da violência, milhares de rohingyas buscam refúgios em campos na Malásia, Indonésia e Bangladesh.