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Queda de braço entre paciente, governo e planos leva à judicialização

A queda de braço entre governos, planos privados e pacientes para a incorporação de tecnologias de tratamentos, exames e medicamentos no rol de procedimentos privado e público aumentou a judicialização do setor, segundo especialistas presentes no fórum Saúde Suplementar, realizado pela Folha nesta quinta-feira (23), em São Paulo.

Francisco de Assis Figueiredo, secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, afirmou que não é simples incorporar medicamentos para evitar a judicialização. Usou como exemplo o caso do Spiraza, remédio para atrofia muscular cuja ampola custa R$ 402 mil e foi judicialmente requerido por quatro pacientes. Na discussão de compra, a indústria baixou para R$ 202 mil, mas ainda assim trata-se de um valor alto. Para incorporar em todo o SUS, considerando oito mil pacientes e seis cápsulas por ano, seriam necessários R$ 10 bilhões. Francisco de Assis informou que o calculo de custo/efetividade é feito para qualquer incorporação no SUS.