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Presidente não cometeu crime e gravação é "duvidosa", diz defesa de Temer

O advogado do presidente Michel Temer (PMDB), Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, entregou na tarde desta quarta-feira (5) a defesa de seu cliente à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados.

“O presidente da República não cometeu crime,não cometeu corrupção passiva. E eu lanço um respeitoso desafio aos acusadores para que demonstrem através de um único indício, por mais frágil que seja, que o presidente da República teria solicitado algo, recebido algo ou favorecido alguém, disse Mariz.

Segundo o defensor de Temer, A acusação não se funda em prova e nem em indício. A peça acusatória, com todo o respeito ao procurador-geral [da República, Rodrigo Janot], a quem eu admiro e sou amigo, é uma peça de ficção, baseada em hipóteses, suposições, criações mentais, fruto da inteligência do procurador-geral, mas que fugiu da realidade

“A gravação é tecnicamente duvidosa. As provas são seletivas. A gravação não é um elemento incriminatório”, criticou, referindo-se aos áudios gravados pelo empresário Joesley Batista, do grupo J&F.

O documento, de 98 folhas, foi protocolado na secretaria da comissão às 16h18. O advogado disse que enviou um pequeno vídeo com o resumo da defesa para os deputados, que são muito atarefados.