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Posse de Bola #104: Palmeiras vence o Grêmio, Paulistão e Cuca no Galo

O Palmeiras venceu o Grêmio por 1 a 0 em Porto Alegre no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, sendo que o time comandado por Abel Ferreira jogou com um a menos a partir dos 18 minutos do segundo tempo, devido à expulsão do zagueiro Luan por uma cotovelada em Diego Souza. Após o jogo, Renato Portaluppi reclamou de arbitragem, disse que seu time foi prejudicado e só perdeu por causa de um detalhe.

No podcast Posse de Bola #104, os jornalistas Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Juca Kfouri e Mauro Cezar Pereira analisam a primeira partida da decisão, a atuação do Palmeiras, a do Grêmio e as declarações dadas pelo técnico gremista na entrevista coletiva pós-jogo.

Mauro Cezar Pereira afirma que o Palmeiras foi superior ao Grêmio e que para isso não precisou de tanto, dada a atuação fraca do time comandado por Renato Portaluppi. O jornalista critica o nível do jogo apresentado e ressalta mais uma vez como os times brasileiros têm jogado abaixo em jogos decisivos, citando a final da Libertadores e a última rodada do Brasileirão.

O Palmeiras jogou melhor, me parece óbvio, teve mais chances que o Grêmio. Aliás, para ter menos chances que o Grêmio, teria que não ter chances, o Grêmio nada fez. Então, o Grêmio não é um bom paralelo para avaliar a qualidade do futebol que o Palmeiras apresentou, porque o Grêmio não existiu em campo, enquanto o Palmeiras foi melhor, a vitória foi justa, a expulsão do Luan acho que atrapalha um poucos os planos no sentido de tentar de repente ampliar o placar, o time passa a jogar com um homem a menos, então evidentemente muda o seu comportamento, mas não chegou a sofrer, diz Mauro Cezar.

Outra vez um jogo fraco, um jogo fraco especialmente pelo Grêmio, é verdade, e o jogo só melhora um pouco por conta do gol. Se fica no 0 a 0, acho que iria continuar aquela ladainha ali, uma jogadinha aqui, outra ali, mas muito pouco ímpeto, muito pouco apetite pela vitória, sempre aqui no Brasil com muita tolerância com aquela história do 'ah, é uma final, os times se respeitam'. Essa história de se respeitam até certo ponto vale, mas muitas vezes não é respeito não, é medo mesmo, é um futebol covarde e a pandemia está servindo de desculpa para que os times sejam prioritariamente assim, completa.

Mauro também desaprova a entrevista dada por Renato Portaluppi e vê o técnico mais uma vez em tentativa de desviar o assunto quando o seu time pouco produziu em campo diante de um adversário que passou boa parte da partida jogando apenas com dez homens.

A entrevista do Renato foi uma coisa completamente descabid