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PF investiga se presidente da Petrobras omitiu informação sobre Pasadena

A Polícia Federal vai investigar se a presidente da Petrobras, Graça Foster, omitiu informações em seu depoimento prestado ao Congresso, sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O inquérito foi aberto por pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Além disso, a Polícia Federal vai apurar a existência de supostos contratos entre a estatal e uma empresa do marida de Graça Foster. Em depoimento aos senadores, em abril, a presidente da Petrobras negou que seu esposo tenha negócios com a estatal.

Entenda o caso

Em fevereiro de 2006, o conselho administrativo da estatal, que na época era presidido pelo presidente Dilma Rousseff, aprovou a compra de 50% da refinaria de Pasadena, no valor de US$ 360 milhões.

O valor é considerado exorbitante uma vez que a belga Astra Oil pagou US$ 42,5 milhões na compra da outra metade. Em seguida a Petrobras foi obrigada, por decisão de uma corte, a comprar 100% da refinaria, antes compartilhada com a empresa belga.

O total do valor nessa aquisição foi avaliado pelo TCU em US$ 1,2 bilhão. A compra da refinaria foi considerada um mau negócio pelos próprios dirigentes da estatal.

Após a abertura do inquerido para investigar a compra. A presidente Dilma afirmou que só aprovou a compra da primeira parte porque o relatório apresentado pela empresa era falho e omitia informações importantes.

O motivo para a compra da refinaria (usina que transforma petróleo em combustível e outros derivados) era de que o consumo de combustível no Brasil estava estagnado, e já nos Estados Unidos o mercado estava em alta. O plano era comprar uma refinaria obsoleta, e consequentemente mais barata, e adapta-la ao tipo de petróleo brasileiro.