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Peruqueiro vira hit na noite em SP ao pentear drag queens
Da calçada se vê na janela do primeiro andar uma peruca rosa-choque fixada numa cabeça de plástico tomando uma brisa. A cena sempre desperta a curiosidade da vizinhança. Mas é dentro da casa que outro hábito é mais recorrente: um varal só de perucas secando à sombra.
André Góes da Silva, 37, é quem alimenta a imaginação dos moradores do Jardim São Jorge, na zona sul da capital paulista. Tanta peruca em sua casa tem uma explicação nada óbvia.
André não fabrica o acessório nem faz uso dele —não é careca. Tampouco trabalha como drag queen (artista performático que usa maquiagem e peruca exageradas). Erra ainda quem pensa que é ator.
Mas é por causa da ascensão das drag queens e da ebulição dos musicais em cartaz na cidade de São Paulo que a peruca virou seu ganha-pão.