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Neste episódio de Papo Preto, Yago Rodrigues bate um papo cheio de poesia com o artista Akins Kintê. Entre palavras e rimas, Kintê fala sobre sua trajetória, percalços e as articulações entre artistas da cena independente.

O artista diz que a internet e o acesso às redes fez com que a literatura marginal saísse da marginalidade. A literatura periférica, independente, esse crescimento dos saraus na periferia e de seu movimento cultural nos deu visibilidade e hoje trabalhamos muito bem a publicação de livros impressos, diz. Os movimentos muitas vezes conseguem trabalhar melhor que grandes empresas (a partir de 3:35 do arquivo acima).

Akins Kintê diz que estar na arte é nunca parar de lutar. Nosso tema é como sobreviver nesses tempos difíceis e também como ser um artista independente. Sempre tem um lance de não perder a dignidade e não parar de sonhar, não podemos parar de sonhar nunca. Uma hora melhora (a partir de 16:42 do arquivo acima).

Papo Preto é um podcast produzido pelo Alma Preta, uma agência de jornalismo com temáticas sociais, em parceria com o UOL Plural, um projeto colaborativo entre o UOL, coletivos e veículos independentes. Novos episódios vão ao ar todas as quartas-feiras.

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