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O que psicólogas de vítimas, PMs e presos pensam sobre a violência no Rio

Bianca Cirilo é psicóloga da Polícia Militar do Rio de Janeiro e trabalhou cinco anos no Batalhão de Operações Policiais Especiais, o Bope. A psicóloga chama atenção para a naturalização da violência na sociedade e para a importância de se cultivar um estranhamento: não é natural as pessoas serem exterminadas. Vera Vital Brasil, psicóloga especialista no atendimento a vítimas de violência, afirma que há uma falta de políticas públicas para garantir o respeito e o acolhimento emocional ao cidadão; ela também fala da dificuldade do psicólogo em se confrontar com a violência diante da dor dos pacientes. Márcia Badaró, psicóloga que trabalhou 32 anos dentro de unidades prisionais, destaca a importância do atendimento psicológico aos presos, que vivem num ambiente cada vez mais precário, violador e cuja violência acaba se revertendo para a sociedade. As profissionais ainda relatam a necessidade do profissional da área de psicologia encontrar uma forma de cuidar de si mesmo para poder lidar com a violência relatada nos atendimentos.