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O processo contra exploração de petróleo que está dividindo a Noruega

É um país líder em energia limpa, em aviação e navegação elétricas, e prometeu para 2030 alcançar a neutralidade climática, reduzindo suas emissões de carbono em 40% em relação aos níveis de 1990. Também é o primeiro país que proíbe a contratação pública de entidades que contribuam para a destruição de bosques. E é um dos maiores patrocinadores de projetos verdes no mundo, tendo repassado US$ 1,1 bilhão para o Fundo Amazônia, no Brasil, desde 2009, para ajudar a deter o desmatamento.

Por esses e outros motivos, a Noruega é considerada ao redor do mundo como um modelo a ser seguido na proteção do meio ambiente.
Mas o país nórdico também apresenta uma contradição: é um dos principais exportadores de petróleo e gás do mundo. Com os custos para o meio-ambiente que isso implica. E não é só isso. Em 2017, o país se tornou o primeiro levado aos tribunais por emitir novas autorizações - as primeiras em 20 anos - para a extração de petróleo e gás depois de ter assinado e ratificado o Acordo de Paris sobre a Mudança do Clima, que rege medidas de redução de dióxido de carbono a partir de 2020.