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No time dos malditos da MPB, Jards Macalé joga luz no Brasil das trevas

No Brasil das trevas, um gênio da MPB ressurge. O músico Jards Macalé esteve por trás de grandes momentos da música brasileira (como a música “Vapor Barato” e o disco “Transa”, de Caetano Veloso). Sua musicalidade vanguardista, que introduzia psicodelia na ginga da bossa nova, rendeu discos antológicos, como “Jards Macalé” (1972) e “Contrastes” (1977), mas o colocou no time dos malditos da MPB, à margem da indústria musical. Agora ele lança “Besta Fera”, seu primeiro disco de inéditas em 20 anos, pelo selo da Natura Musical, cheio de canções sobre o breu. Nesta entrevista, ele relembra os tempos da ditadura e diz porque estamos em um momento em que todos os artistas são vistos como malditos: “É porque a arte é a coisa mais livre que existe”.