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No Tapajós, sobram denúncias contra o governo federal

O Tapajós, no Pará, realmente é um rio mágico. Cheio de nuances, contrastes, luzes e cores. À primeira vista, águas calmas que correm sempre em frente; depois de 25 dias de imersão se sobrepõem as corredeiras, cachoeiras, banzeiros, redemunhos, espocos e rebojos. Todas as imagens, que apreendi junto ao povo local, refletem a atual situação de conflito. As sete usinas hidrelétricas previstas pelo governo federal para a bacia do Tapajós ainda nem saíram do papel e a vida dos ribeirinhos e indígenas já foi afetada profundamente. Depois de duas idas ao Tapajós desde 2013, muita coisa me chamou atenção positivamente no oeste do Pará. Gente hospitaleira, comida boa, fartura de água. Nos ribeirinhos e indígenas, também me impressionou a disposição em correr atrás de seus direitos. Aos seus olhos, o governo federal é uma “entidade”, distante, que quer porque quer fazer as usinas. De fato, falta informação, falta diálogo e sobram denúncias de desrespeito às leis e aos direitos dos moradores. Leia mais