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Em depoimento à CPI da Covid, a médica Nise Yamaguchi evitou falar sobre o atraso na negociação de vacinas contra a covid-19 por parte do governo federal. A médica, considerada peça-chave na formação de um gabinete paralelo que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre assuntos ligados à pandemia de coronavírus fora da estrutura do Ministério da Saúde, afirmou não conhecer os fatores envolvidos nas discussões técnicas sobre as vacinas. Em alusão a um suposto tratamento precoce contra a covid, ela defendeu que o atraso no início do tratamento é o que tem determinado tantos mortos e tantas questões nesse momento. Medicamentos como a cloroquina e a ivermectina, considerados parte de um suposto tratamento precoce, são comprovadamente ineficazes contra a covid-19.