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Na 1ª Copa, uruguaio sem parte do braço decretou o título; veja

Com a seleção argentina toda no ataque em busca do empate, o meia Dorado cruzou da direita e colocou a bola quase na marca do pênalti.

Por trás da marcação, apareceu o jogador mais improvável para fazer um gol em uma final de Copa do Mundo.

A cabeçada saiu forte e foi no ângulo direito. O goleiro Butasso saltou, mas não conseguiu alcançar a bola.

Hector Castro, o “divino manco”, decretou com o lance o título uruguaio na primeira Copa do Mundo, em 1930.

As chances de ele estar no campo do estádio Centenário naquele 30 de julho não eram grandes. Filho de espanhóis da Galícia, Castro começou a trabalhar aos 10 anos para ajudar a família.

Três anos depois, sofreu acidente com uma serra elétrica que decepou seu antebraço direito quase à altura do cotovelo.

Rápido, habilidoso e com faro de gol, Castro continuou jogando nas ruas de Montevidéu, onde fazia da deficiência física uma arma. Usava o que restou do seu braço direito para golpear adversários e ganhar divididas e disputas de bola pelo alto.

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