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Motorola Edge+ faz bonito na disputa dos tops, mas 5G não é diferencial

O brasileiro que quiser um celular compatível com a tecnologia 5G tem duas opções: o Motorola Edge e o Motorola Edge+. O segundo, tema deste review, marca o retorno da marca ao segmento dos smartphones top de linha, pois vem equipado com o processador Snapdragon 865 -- o melhor da Qualcomm -- e preenche todos os requisitos de especificações técnicas avançadas.

O preço também indica que o Motorola Edge+ veio competir com os campeões do mercado. Ele foi lançado por R$ 7.999 no lançamento, custando R$ 500 a menos que o Galaxy S20 Ultra e R$ 400 a mais do que o modelo de entrada do iPhone 11 Pro Max quando estes começaram a ser vendidos no Brasil --atualmente já saem mais barato.

Para justificar o investimento, um celular teria que ter um diferencial em relação aos concorrentes. A compatibilidade com o 5G seria isso, se o Motorola Edge+ funcionasse no espectro do 5G DSS lançado primeiro pela Claro, e depois pela Vivo. Mas não funciona: só o Edge comum é compatível com o novo tipo de conexão. O Edge+ até aceita 5G, mas só nas frequências que serão leiloadas ano que vem.

O Motorola Edge+ é um celular excelente que não fica devendo para concorrência. Mas, o preço elevado e seu acesso ao 5G restrito (por enquanto) indicam que esse aparelho não é uma boa decisão para julho de 2020. Talvez venha a ser no ano que vem, quando espera-se que as outras bandas de 5G cheguem de vez.