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Moro diz que palavra final em caso de divergências será de Bolsonaro

Depois de aceitar o convite para ser ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PSL), o juiz federal Sergio Moro evitou nesta terça-feira (6) abrir divergências públicas com o futuro presidente sobre temas como posse de armas, a redução da maioridade penal, o enquadramento de atos de movimentos sociais como terrorismo e a ditadura militar (1965-1984).

Durante entrevista coletiva concedida nesta terça em Curitiba -- a primeira desde que aceitou assumir o Ministério, na quinta (1º) --, Moro quis deixar claro que “a decisão final” será de Bolsonaro como presidente, mas que também avaliará, de acordo com a questão, se continua no governo ou não.

Moro afirmou que houve “divergências razoáveis” quando conversou com Bolsonaro na quinta, mas considerou possível que se chegue a um “meio-termo” e afirmou que a conversa foi “bastante produtiva”. “As pessoas têm que ter tolerância sobre as opiniões alheias”, disse.