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Momento delicado para a democracia exige aposta no diálogo, diz Schüler

Um traço da guerra cultural é a substituição da persuasão pela lógica do combate. Se as pessoas falam representando mundos distintos e excludentes, não há, rigorosamente, o que persuadir ou convencer.

No fundo, essa é a consequência lógica da dominância dos temas éticos, culturais, de raça, gênero ou religião, no universo da política. Diria: dos temas morais abrangentes.

Das visões últimas sobre o que é certo ou errado, e sobre os quais não há acordo possível em sociedades pluralistas. Se for por aí a pauta da democracia, tenderemos a um jogo em que todos falam e quase ninguém escuta.