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Minha História: Vou aposentar meu cão-guia; veja vídeo acessível

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Logo que eu peguei o Simon, fui avisado de que como qualquer animal, ele envelheceria, poderia ficar doente e se alcançasse os dez anos, deveria se aposentar. E essa hora chegou, infelizmente.

Nasci com baixíssima visão e, por volta dos 12 anos, perdi a pouca que tinha. Aprendi a usar a bengala e sempre me virei bem com ela. Mas, quando o Simon chegou, a minha independência aumentou consideravelmente. Enquanto com a bengala eu precisava tocar nas barreiras para então desviar delas, com o cão eu nem as sinto.

Para o Simon chegar até mim tive que passar por uma bateria de entrevistas. Da inscrição até efetivamente buscá-lo foram oito meses. Foi relativamente rápido, porque hoje a fila de espera por um cão-guia chega a cinco mil pessoas.

O Instituto Iris custeou minha ida aos Estados Unidos. Eles são parceiros do Leader Dog for the Blind, uma escola de treinamento de cães localizada em Rochester Hills, no Michigan. Lá passei um mês aprendendo, entre tantas coisas, os 80 comandos que uso com o Simon. Todos em inglês. As brincadeiras, a hora do lazer e o carinho são dados em português, mesmo.

Vídeo em versão acessível (audiodescrição e legendas)
(Crédito: TV Folha/Folhapress)