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Meteoro por Trás da Cena: Pokémon driblou conservadores para seguir no topo

Pokémon foi lançado nos anos 90 como um jogo de videogame no Japão e logo virou febre no Ocidente, com diversos produtos derivados da criação do japonês Satoshi Tajiri. Na mesma velocidade do sucesso, chegou a patrulha conservadora. A revista Time estampou uma reportagem de capa em 1999 alegando que o personagem e seus derivados eram um vício perigoso para as crianças porque o protagonista é apresentado como um garoto sem pai que sai de casa com a permissão da mãe na abertura do jogo.

Quem leu a revista Time passou a ter certeza de que aquele fenômeno era extremamente nocivo para as crianças. Sobrou até pra Tajiri, que teve sua obsessão por insetos, a base para a criação do jogo, chamada de disfuncional. Logo depois, a rede NBC exibiu uma reportagem em que especialistas analisaram o fenômeno e o definiram como algo nocivo cuja mensagem principal era a violência.

Mas esta cruzada conservadora falhou miseravelmente e a indústria do entretenimento segue criando produtos derivados como o filme Detetive Pikachu, que estreou em 2019, arrecadou US$ 431 milhões (quase R$ 1,8 bilhão) nas bilheterias e já teve sua sequência já anunciada.