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Mauro: Mesmo com naming rights, Corinthians não soluciona suas as dívidas

Já no fim de sua gestão no comando do Corinthians, Andrés Sanchez teve como trunfo a assinatura do contrato de naming rights do estádio do clube, que passou a se chamar Neo Química Arena, mas no podcast Posse de Bola #55, Mauro Cezar Pereira e Juca Kfouri comentam como o acordo não foi a solução para os problemas financeiros do alvinegro, que continua com dívidas, inclusive relacionadas à arena.

Esse dinheiro não muda patamar nenhum do Corinthians. Na verdade, foi utilizada essa história, na verdade assim, o presidente do Corinthians foi o homem do estádio todo o tempo, mesmo quando o Mario Gobbi era o presidente, ele que falava pela arena. O Corinthians não teve, que eu me lembre, profissionais especializados tentando comercializar o nome do estádio e sim ele tomou a frente. Aí, vira e mexe, vazava uma história, diz Mauro Cezar.

Vendem isso, fazem um grande carnaval e também poucos e nós da imprensa fizeram a conta, essa conta agora, isso vai dar R$ 1 milhão e pouco por mês. Vai mudar o quê? Um jogo do Corinthians com um grande público, se o time estivesse bem e não houvesse a pandemia, daria mais dinheiro para os cofres do clube do que a venda. É legal? Claro que é legal, toda fonte de renda é saudável para o clube, é interessante, mas isso não soluciona nada, o buraco provocado pela construção desse estádio, essa dívida, essa aventura maluca de Copa do Mundo, completa.

Mauro afirma ainda que há torcedores que se iludem com o acordo de naming rights, mas não se dão conta de que nem mesmo a cláusula de rescisão do contrato é de conhecimento dos corintianos.

Vai ter corintiano que não quer enxergar, não quer perceber que esse problema continua do estádio, que a dívida continua monstruosa mesmo com a venda do patrocínio do estádio, mesmo com a venda, diz Mauro.

O problema continua, a dívida é enorme, eu vi uma entrevista do Mario Gobbi falando 'a gente não teve acesso' falando dos documentos, o cara é ex-presidente do clube, candidato à presidência e ele não vê. Esse contrato tem que ser do conhecimento de todos. O torcedor tem esse direito. Os clubes adoram pedir 'se associe, seja sócio-torcedor, Fiel Torcedor', aí você quer que o cara dê dinheiro, mas você não quer mostrar para ele, que história é essa?, afirma o jornalista.

Juca Kfouri também chama a atenção para o valor, diz que rende menos ao clube do que a contratação de Alexandre Pato em 2013 e que a falta de clareza em relação ao contrato mostra o d