reprodução automática próximo vídeo em 5s

Mauro: Grêmio no chuveirinho fez o nome do Gustavo Gomez e do Felipe Melo

O Palmeiras venceu o Grêmio por 1 a 0 em Porto Alegre, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, tendo atuado desde os 18 minutos do segundo tempo com um jogador a menos devido à expulsão do zagueiro Luan. O time comandado por Renato Portaluppi não conseguiu aproveitar a vantagem numérica e não criou grandes oportunidades para empatar a partida, apelando para os cruzamentos na área adversária.

No podcast Posse de Bola #104, Mauro Cezar Pereira afirma que a estratégia adotada pelo time do Grêmio só ajudou a fazer o nome de jogadores fortes no jogo aéreo, como Gustavo Gomez e Felipe Melo, na partida que teve a defesa palmeirense vencendo a maioria dos duelos pelo alto.

Me impressionou a incapacidade do Grêmio de empatar um jogo em que ele tinha um homem a mais, tinha tempo, tinha jogadores e só fez o quê? Chuveirinho na área. Isso inclusive faz com que alguns jogadores construam seus nomes, o Gustavo Gomez e o Felipe Melo estão fazendo hoje o que o Dedé fazia nos tempos de Cruzeiro com o Mano Menezes, joga fechado em vantagem no placar contra adversários, são vários no Brasil assim, que não conseguem fazer nada além de cruzar bola na área, diz Mauro Cezar Pereira.

Você privilegia jogadores que são fortes no jogo aéreo defensivo. E aí o cara faz o nome dele. Não é nem o caso, mas o zagueiro pode ser ruim por baixo, não sabe sair jogando, é lento, mas se ele ganha tudo na cabeça, o Dedé virou a coqueluche do Brasil há algum tempo e agora ninguém lembra dele. Porque ele ganhava 500 bolas por jogo na cabeça e ele tem outros predicados, ele é um bom zagueiro, o problema do Dedé são as lesões, mas esse tipo de jogo pobre do adversário, que só joga a bola na área, se você está em vantagem e o seu técnico gosta de montar um time que se estrutura bem defensivamente, faz o nome dessa zagueirada, completa.

Para o jornalista, a forma como o Grêmio escolheu jogar durante o tempo em que teve um jogador a mais acabou facilitando para o Palmeiras na tentativa de segurar a vantagem no placar.

Não importa se o cara tem outros recursos, outros predicados ou não, ele vai cortar 45 mil vezes a bola pelo alto, os cruzamentos são previsíveis muitas vezes e ele faz o nome dele, e foi de novo o que aconteceu, você vê grandes elogios e o o adversário facilita, o Grêmio ontem facilitou o Palmeiras, o Grêmio não criou dificuldades para o Palmeiras, e o Renato não tinha nenhuma estratégia, nada, zero, não conseguiu fazer rigorosamente nada, diz Mauro.

O colunista do UOL também comenta as declarações dadas por Renato Portaluppi em entrevista coletiva e afirma que elas mostram o