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Marcelo Bonfá lança disco e fala de briga judicial pelo nome Legião Urbana

Marcelo Bonfá acaba de lançar seu sexto disco solo, Improvável Certeza, álbum que fez sozinho durante a pandemia, em isolamento no alto do Rio de Janeiro, como ele diz, sem precisar onde está exatamente. Entre as faixas, o ex-baterista da Legião Urbana deixa alguns recados sobre uma briga judicial da qual ele saiu vitorioso, mas magoado.

No Splash Entrevista desta semana, Bonfá conta a Zeca Camargo detalhes da disputa na justiça que ele e Dado Vila Lobos travaram com Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, pelo direito de usar o nome da banda.

Eu sei a minha participação, o que eu fiz e o que a gente fez. Uma coisa é uma banda com nome que não tem disco nenhum, outra coisa é uma banda com não sei quantos discos, desabafou o ex-Legião, no programa, que agradeceu pelo apoio dos fãs ao longo da disputa. Em junho deste ano, a quarta turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) definiu em votação que os ex-integrantes podem usar o nome da Legião Urbana.

O que me deu uma puta força foi justamente isso [o apoio dos fãs], porque, naquele momento, eu abria o jornal o cara falando que eu vendi a banda, que eu fiz aquilo. Eu falei: 'Cara, tão achando que eu sou o quê? Louco? Maluco?' Me traz a camisa de força, então, né?

No papo com Zeca, Bonfá contou, com bom humor, que a briga pelo menos serviu para que muita gente buscasse entender algumas questões jurídicas. Olha só que legal. A Legião Urbana ainda hoje faz a cabeça da molecada e ainda coloca eles no ambiente jurídico, do Supremo. A gente foi além da música e entrou numa instância que instigou a galera a conhecer o funcionamento disso tudo. Eu achei muito bacana, comentou.

E teve mais papo sobre o álbum novo, sobre a possibilidade de sair em uma turnê com Dado usando o nome, agora com o direito garantido, da Legião Urbana e muito mais.